BCG: Saúde orienta sobre reaplicação da vacina

O Ministério da Saúde, alinhado com a Organização Mundial de Saúde (OMS), divulgou recentemente que crianças que ficam sem cicatriz no braço após receberem a vacina contra a tuberculose – conhecida como BCG – não precisam de uma reaplicação. O governo informou que estudos comprovaram a eficácia da vacinação também em crianças que não apresentam uma cicatriz após a injeção.

“O Programa Nacional de Imunizações recomenda não revacinar crianças que receberam a vacina BCG e não desenvolveram cicatriz vacinal, independentemente do tempo transcorrido após a vacinação. De acordo com OMS, a ausência da cicatriz de BCG após a vacinação não é indicativo de ausência de proteção”, explicou a assessora técnica do Núcleo de Imunizações da Secretaria de Estado da Saúde (SES), Márcia Mayara.

Vacina – De acordo com o Ministério da Saúde, a principal maneira de prevenir a tuberculose em crianças é por meio da BCG, ofertada gratuitamente no Sistema Único de Saúde (SUS). A dose deve ser dada ao nascer, nas maternidades, ou na primeira visita da criança ao serviço de saúde, o mais precocemente possível. A vacina também está disponível na rotina dos serviços para crianças menores de cinco anos e protege contra as formas mais graves da doença, como a tuberculose miliar e a meníngea.

“A BCG faz parte do calendário de vacinação da criança. O ideal é que a vacina seja administrada nas primeiras 12 horas de vida, ainda na maternidade. Mas, a criança pode ser vacinada até quatro anos, 11 meses e 29 dias”, informou Márcia Mayara.

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