Campina Grande é a 3ª cidade mais amiga da internet no Brasil, aponta ranking

Por estimular a oferta de serviços de telecomunicações por meio da elaboração de políticas e ações públicas de incentivos à implantação de infraestrutura, em especial, para a instalação de antenas de celular e internet móvel, Campina Grande, no Agreste paraibano, saltou para a terceira colocação do Ranking das Cidades Amigas da Internet em 2019.

Esta foi a quarta edição do estudo, que é realizado pela consultoria Teleco entre os 100 maiores municípios brasileiros em população. Em 2018, Campina Grande ocupava o 94º lugar do ranking, o que mostra que a cidade escalou 91 posições em apenas um ano. 

Na avaliação do secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação de Campina Grande, Lucas Ribeiro, o estudo reflete que, após revisar a sua legislação e facilitar a implantação de antenas, a cidade está criando condições favoráveis à instalação de infraestrutura e à oferta de serviços inteligentes, o que resulta em vários benefícios para a população.

“Temos buscado novas e melhores formas de aproveitar o potencial inovador e tecnológico de Campina Grande, e a principal delas é através da legislação, que pode ser um diferencial. Exemplo disso foi a sanção da Lei Municipal 5.043/18, que amplia as concessões com vistas à exploração de serviços públicos na área de inovações tecnológicas; e também a sanção da Lei 7.193/19, que institui a Política Municipal de Ciência, Tecnologia e Inovação”, frisou o secretário.

Ainda segundo Ribeiro, as ações estimulam não só o setor tecnológico, criando condições favoráveis à instalação de empresas na cidade, como resultam em diversos benefícios para os habitantes, como a melhoria e desenvolvimento de serviços essenciais, tanto públicos quanto privados, além de ampliar o mercado de trabalho na área.  

Conforme a empresa que realiza o estudo, para a composição do ranking foram avaliadas as restrições, burocracia, prazo e onerosidade para a implantação de Estações Radio Base (ERBs) e Redes (Subterrâneas ou aéreas). Municípios como Brasília, Florianópolis, Belo Horizonte e São Paulo, que mantêm entraves nesse sentido, figuram nas últimas posições do ranking.

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