“Não queríamos, mas vai ser o jeito parar!”, diz caminhoneiro sobre nova greve

BR-060, que liga Brasília a Goiânia. Foto Valter Campanato/Agência Bras

A greve dos caminhoneiros, prevista para o próximo dia 1º de fevereiro, vem crescendo em adesões e, de acordo com o presidente da Associação Nacional do Transporte Autônomos do Brasil (ANTB), José Roberto Stringasci, poderá ser maior do que a realizada em 2018, devido ao grau crescente de insatisfação da categoria, principalmente em relação ao preço do diesel e às promessas não cumpridas após a histórica greve no governo Temer.

De acordo com Belinho, caminhoneiro em Campina Grande a maior motivação seria pela alta do preço do diesel e do frete.

“Estamos esperando essa paralisação para o dia 1 de fevereiro. O combustível hoje está quase R$ 4 e nós não estamos mais podendo rodar, porque o frete está a mesma coisa de 2018 e, cada dia que passa o combustível está aumentando. Muitos comerciantes não estão comprando o combustível por causa dessa pandemia”, disse na manhã desta quinta-feira, 14, em entrevista ao programa Paraíba Verdade da Rádio Arapuan FM.

Sobre os prejuízos com a greve, Belinho reforçou que são diversos, tanto para a população quanto para a categoria.

“Tudo o quanto as pessoas consomem em casa depende dos caminhoneiros então o prejuízo é grande, não gostamos de estar parado porque as contas estão vindo tanto do caminhão quanto em casa. Nós não queríamos parar, mas vai ser o jeito!”, alegou.

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