Representantes de principais redes sociais do mundo serão convocados a depor em CPI das Fake News no Senado

Foto: Reprodução

A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) das Fakenews aprovou nesta terça-feira (10) requerimentos de convocação dos representantes legais no Brasil das empresas Whatsapp; Google; Twitter; Facebook;  YouTube e Telegram. Todos os requerimentos são da deputada Luizianne Lins (PT-CE).

Liderada pelo senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), a bancada do PSL obstruiu as várias fases da sessão sob o argumento de que a CPMI não tinha fato determinado e que a convocação das empresas de comunicação seria uma tentativa de criar um motivo para a existência do colegiado.

“Na verdade o que está claramente visto aqui por qualquer um é que vão trazer aqueles que instrumentalizam as redes sociais ou os meios de conversa privados pra começar a buscar um fato determinado, se é que ele existe, e não está configurado aqui”, argumentou.

A deputada cearense argumentou que a difusão de Fake News no País é fato gravíssimo. “Muitos relatos, inclusive divulgados pela imprensa afirmam que esses aplicativos e redes sociais foram bastante utilizados para este fim”, destacou.

Plano de trabalho

Durante a reunião, a deputada Lídice da Mata (PSB-BA) apresentou seu plano de trabalho. Ela sugeriu audiências públicas, visitas externas e a criação de sub-relatorias para temas específicos como o cyberbullying e a privacidade dos dados.

Também foram aprovadas as vindas à comissão de um representante do site The Intercept e de Lola Aronovich, professora da Universidade Federal do Ceará que já foi alvo de ameaças nas redes sociais. As datas das audiências ainda serão definidas.

WSCOM

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