Aluno que invadiu e quebrou escola com facão em CG diz que “estava louco”

O adolescente de 16 anos de idade que invadiu e quebrou a Escola Estadual do José Pinheiro com um facão em mãos na última segunda-feira (18), em Campina Grande, falou pela primeira vez sobre o caso que chocou toda a Paraíba. Ele confessou que não tinha ideia do que estava praticando, pois “estava louco”.

“Foi um negócio que deu na minha cabeça, um momento de loucura mesmo. Estou arrependido do que eu fiz e peço perdão para todos. Eu vou mudar meu rumo que isso não é vida para ninguém não”, explicou o estudante.

Após ser apreendido, ele passou alguns dias recolhido na Central de Polícia do Catolé e acabou sendo levado para casa de ressocialização de menores do Lar do Garoto, localizada em Lagoa Seca. Ele passou oito dias lá dentro.

“Isso é vida para maloqueiro e eu não sou maloqueiro não. Quero estudar e ser um homem. Quero também pedir perdão para a diretora da escola. Eu queria só assustá-la. Eu não iria furar ela não”, comentou o adolescente.

Ainda questionado sobre o que motivou toda a revolta de invadir a escola com um facão, ele disse que queria chamar atenção. “Era para chamar atenção, mas é feio o que eu fiz. Peguei o facão para ir na escola badernar. Eu errei, e muito. Recebi conselhos de muita gente, da minha mãe, do meu avô, da minha família toda. Eu quero mudar a minha vida, isso não é vida para ninguém não”, finalizou.

A confusão em que o adolescente se envolveu foi motivada por um menino que, segundo a mãe, não é estudante e estava indevidamente dentro da escola, querendo roubar o cordão que estava no pescoço do seu filho. O adolescente que entrou na escola e quebrou vários objetos com o facão já foi apreendido outra vez por suspeita de furto em um ônibus coletivo.

OP9

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