Aprova proposta que torna 2019 o Ano Cultural Jackson do Pandeiro

O ano de 2019 será marcado pelo centenário de nascimento de Jackson do Pandeiro. Visando isto, a Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) instituiu 2019 como o Ano Cultural Jackson do Pandeiro. A proposta apresentada pela Reitoria foi aprovada por unanimidade pelo Conselho Universitário (Consuni) da UEPB, em reunião realizada nesta sexta-feira (30), no Auditório do Departamento de Psicologia, no Câmpus de Bodocongó.

 

A relatoria foi do reitor Rangel Junior, que também presidiu a reunião e destacou o legado de Jackson para a música nordestina e brasileira. Diversos conselheiros se manifestaram publicamente sobre a proposta de institucionalizar 2019 para homenagear ao “Rei do Ritmo”. Em sua exposição, o reitor Rangel Junior lembrou que a UEPB já dispõe de um rico acervo de Jackson do Pandeiro, conseguido junto a família do artista.

 

A ideia é que, no próximo ano, diversas atividades sejam realizadas no âmbito da Instituição como forma de lembrar da obra, da vida e trajetória do “Rei do Ritmo”. As atividades terão como culminância uma festa a ser realizada no Museu de Arte Popular da Paraíba, às margens do Açude Velho, no dia do nascimento de Jackson, em 31 de agosto.

 

José Gomes Filho, o Jackson do Pandeiro, nasceu em Alagoa Grande, em 31 de agosto de 1919, e passou boa parte da vida em Campina Grande. Começou a admirar a música por meio da sua mãe, a cantadora de coco Flora Maia, que colocou o filho para tocar zabumba aos sete anos. Seu primeiro sucesso, “Sebastiana”, na década de 1950, o lançou para o Brasil e para o mundo. Jackson chegou a fazer duetos e parcerias com nomes como Luiz Gonzaga, Edgar Ferreira e Rosil Cavalcanti e ganhou o título de “Rei do Ritmo”. Ele morreu vítima de embolia pulmonar.

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