Associação Comercial estima crescimento nas vendas de até 10% durante período junino

Como já era esperado, no último mês de junho as vendas do comércio e do setor de serviços de Campina Grande superaram as expectativas dos empresários, segundo garante a Associação Comercial da cidade. O vice-presidente no exercício da presidência da entidade, empresário Antônio Andrade Irmão, atribui o sucesso das vendas às festividades d’O Maior São João do Mundo e a mudança no clima, com a chegada mais cedo das chuvas e do frio. De acordo com a Associação Comercial, mais de 200 milhões de reais circulam na cidade, nesse período do ano.

“Em que pese à crise econômica e o desemprego, que assola o país, os festejos juninos promovem a economia local, incentivando o consumo de artigos do vestuário, alimentação e hospedagem”, declarou o dirigente empresarial. Antônio Andrade acredita que, ao final do evento, os indicadores apontem um crescimento de 6% até 10%, em relação ao mesmo período do ano passado. Ele também enalteceu a importância da parceria público privada para o sucesso dos festejos juninos.

“O sucesso do São João de Campina é o resultado de uma parceria inteligente entre o poder público e a iniciativa privada. Da parte dos empresários, houve um esforço fora do comum, tanto na parte da parceria direta da Parceria Público Privada, como no acreditar na festa. O setor investiu pesado, como foram os casos da rede hoteleira, casas de shows, bares, restaurantes e o comércio, através de suas representações, a exemplo da Associação Comercial, fomentando iniciativas para promover a festa e aquecer a economia local”, ressaltou.

Desde a data de 07 de junho que Campina Grande realiza uma das festas mais populares do Brasil. O Maior São João do Mundo, evento que dura 31 dias, consegue mobilizar a cidade e distritos em torno da cultura e das tradições associadas a Santo Antônio, São João e São Pedro.

Já o presidente do Sindicato do Comércio Atacadista da Paraíba, Vanduhi Farias, afirma que a cultura do forró é muito forte em nossa região, conseguindo movimentar a economia, desde a venda de artigos artesanais, comidas típicas da época, tecidos, roupas, calçados e bebidas, além de gerar oportunidades de trabalho no comércio, restaurantes, hotéis e artistas locais, que animam os palcos com o som da sanfona, triângulo e do pandeiro, representando o verdadeiro “forró pé de serra”.

Além de atender a população local, o comércio de Campina Grande ainda se diferencia por abastecer cidades de uma vasta região, inclusive de estados, como Pernambuco e Rio Grande do Norte, que recorrem à diversidade dos setores de comércio e serviços da “Rainha da Borborema”. Vanduhi Farias esclarece que a cidade sedia importantes centros de distribuição de alimentos, que se constituem em atrativos para consumidores e pequenos comerciantes locais e de outros 70 municípios que gravitam em torno de Campina Grande.

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