Bonner diz que redes sociais perderam a graça: “Agora é campo de batalha”

Em entrevista ao “Altas Horas” de ontem (08), o âncora do Jornal Nacional, William Bonner, refletiu sobre o seu uso inicial das redes sociais, onde construiu uma imagem bem-humorada, mas agora não vê mais diversão ali. Ele definiu o clima em sites, como o Twitter, como “um campo de batalha”.

“Quando eu cheguei, em 2008 ou 2009, aquilo era uma fonte de diversão, eu me divertia muito ali. Tem gente que fica intelectualizando o que eu fiz, diz que eu criei um personagem de tiozão. Eu não fiz nada disso. Eu entrei lá e comecei a trocar mensagem com as pessoas. […] Eu sou um tiozão! Eu tenho 57 anos hoje, tinha 47 na época. Estava lidando com jovens de 16, 17 anos, às vezes até menos. Eles achavam um barato o cara do ‘Jornal Nacional’ fazendo graça. […] Mas agora a graça acabou. Aquilo é um campo de batalha agora”, disse Bonner.

Sobre a disseminação de “fake news”, o jornalista disse que “fofocar e inventar história é da natureza humana”, mas que a internet “municiou o fofoqueiro” ao aumentar o seu alcance.

“Ele não vai dizer ao pé do ouvido do vizinho, ele vai publicar alguma coisa e outros tantos vão reproduzir isso”, apontou. Esse é um grande problema planetário, não é do Brasil apenas. O que acontece com as fake news é que elas têm interferido, por exemplo, em eleições, e isso é muito perigoso, mas tem interferido também na saúde pública. […] O efeito prático é que a humanidade está regredindo em diversos aspectos”, frisou ele, conforme veiculou o site ‘TV e Famosos’

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