Desbloqueio do MEC devolve 55 bolsas de pós-graduação pela Capes às instituições da Paraíba

Foto: Reprodução

Segundo dados da Capes, cursos de pós-graduação com notas 5, 6 e 7 vão ter 55 bolsas de incentivo à pesquisa devolvidas. Paraíba segue com outras 525 bolsas bloqueadas.

A Paraíba é o segundo estado do Nordeste que teve mais bolsas da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal do Nível Superior (Capes) desbloqueadas pelo Ministério da Educação (MEC). Conforme lista divulgadas pela Capes, a Paraíba vai ter 55 bolsas de incentivo à pesquisa desbloqueadas, atrás apenas do Ceará, com 81 bolsas reabertas, na região. O ministro do MEC, Abraham Weintraub anunciou na quarta-feira (11) o desbloqueio de 3.182 bolsas da Capes em todo o Brasil.

Ainda de acordo com a Capes, as bolsas devolvidas são referentes aos cursos com notas 5,6 e 7 na avaliação do MEC. No dia 2 de setembro, o MEC havia anunciado o corte de 5.613 bolsas, retirando 161 bolsas das instituições paraibanas. O anúncio feito no início de setembro tinha sido o terceiro de bloqueio de bolsas da Capes. Somando os três cortes a Instituições de Ensino Superior da Paraíba tinham perdido pelo menos 580 bolsas em 2019.

  • no dia 9 de maio veio o primeiro corte, com 81 bolsas congeladas na Paraíba;
  • no dia 4 de junho foi anunciado o segundo corte, com 338 bolsas cortadas;
  • no dia 2 de setembro, no terceiro corte foram suspensas 161 bolsas;
  • no dia 11 de setembro, MEC anuncia desbloqueio de 55 bolsas na Paraíba.

Mesmo com o desbloqueio, o saldo da Paraíba é de 525 bolsas de pesquisa científica bloqueadas. No Brasil, com a liberação das mais de 3 mil desta quarta, outras 8.692 bolsas continuam suspensas.Bolsas da Capes desbloqueadas no Nordeste .

Ainda de acordo com a Capes, não foi feito um levantamento de bolsas desbloqueadas por Instituição de Ensino Superior, apenas por unidades da federação. O maior beneficiado com o desbloqueio foi o estado de São Paulo, com 1.226 bolsas reabertas.

O ministro da Educação, Abraham Weintraub, disse que o acordo foi firmado com o Ministério da Economia, mas não detalhou de onde virá o dinheiro. “Os detalhes, temos que esperar o Orçamento-Geral da União. A construção do orçamento é dinâmica”, diz.

Segundo Weintraub, essas vagas tinham sido bloqueadas porque a prévia do Orçamento 2020 não previa espaço para esses pagamentos. Após a reunião desta quarta, a expectativa é de que a rubrica da Educação para o ano que vem seja reforçada.

G1PB

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