Em meio a muita comoção, presidente do Treze é enterrado em Campina Grande

Petrônio Gadelha foi enterrado por volta das 17h (Foto: Geovanna Teixeira / GloboEsporte.com)

Petrônio Gadelha foi enterrado por volta das 17h (Foto: Geovanna Teixeira / GloboEsporte.com)

Amigos, familiares e torcedores do Treze deram adeus ao presidente do clube, Petrônio Gadelha, vítima de um infarto na madrugada desta quinta-feira, 02.  A despedida do dirigente aconteceu em um cemitério particular de Campina Grande, sob clima de muita tristeza e comoção.

Passaram pelo velório alguns nomes do futebol estadual, inclusive alguns rivais que acabou se solidarizando ao momento de dor. Os presidentes do Campinense e do Serrano, William Simões e Valdir Cabral respectivamente, foram dois dos que estiveram no local.

William, inclusive, foi ao local ao lado do supervisor de futebol da Raposa, Dorgival Pereira; e do ex-presidente do Campinense, Marcone Rocha. Três representantes do Rubro-Negro que foram se despedir do colega alvinegro.

á Valdir Cabral disse muito emocionado que com a morte de Gadelha o futebol paraibano perdia um grande desportista.

– O Treze perdeu um grande presidente e o futebol paraibano perdeu um grande desportista. É uma pessoa com quem convivi por mais de 40 anos. Era uma pessoa digna – contou.

O dirigente de 66 anos morreu em decorrência de um infarto sofrido na noite da quarta-feira. Por coincidência, no mesmo horário em que o Treze empatava sem gols com o Atlético em Cajazeiras pela 10ª rodada do Campeonato Paraibano.

Segundo o diretor de futebol do Treze, Fábio Azevedo, Petrônio passou mal há alguns dias. Foi atendido. E estava bem, até que o problema definitivo aconteceu. Mas ainda consternado pela dor da perda do amigo, com quem dividiu o comando trezeano nos últimos dois anos, Fábio não passou mais detalhes sobre o primeiro problema.

Dirigentes e ex-dirigentes do Galo da Borborema também estiveram presentes ao velório. E falaram, inclusive, do futuro do Galo. O diretor de patrimônio do Treze, Juarez Lourenço, contou, ainda muito abalado, que não sabe o que vai acontecer nos próximos dias nos bastidores do Estádio Presidente Vargas.

O aguardado, segundo o diretor, é que Hênio Galdino, vice presidente, assuma o cargo. Mas Hênio – segundo foi informado – mora em Brasília e talvez não aceite o cargo, o que poderia provocar a vancãncia do cargo. Quem tomaria posse neste caso seria o presidente do Conselho Deliberativo, Artur Cunha Lima Filho. E é possível que neste caso ele precise convocar novas eleições.

O ex-presidente do Galo, Bebeto Silva, que renunciou ao cargo em 2015 para que Petrônio assumisse o mandato tampão, também esteve no velório e sepultamento, mas muito abalado não concedeu entrevistas.

Celso Teixeira, contratado no início da semana para assumir o comando técnico do Treze, após a saída de Leocir Dall’Astra, chegou em Campina Grande na última terça-feira e logo em seguida viajou com a delegação para o Sertão, onde enfrentou o Atlético na quarta-feira.

O treinador, que já conhecia Petrônio do tempo que dirigiu o clube pela primeira vez, contou que teve ium rápido contato com Petrônio, e que combinou que iria dar um abraço no amigo assim que voltasse de Cajazeiras, mas foi surpreendido na manhã desta quinta-feira com a notícia da sua morte.

– Graças a Deus saí daqui de portas abertas e marquei de na minha volta dar um abraço nele. Recebi a triste notícia da morte dele hoje, às 6h da manhã. A tristeza é muito grande, até porque ele me recebeu aqui no início da minha carreira. Estou sem palavras para falar de Petrônio Gadelha. Ele amava o Treze de verdade.

Depois, ele pediu união no Treze para superar este momento difícil:

– Acho que isso no fortalecerá. Até para que as pessoas que estavam afastadas do Treze possam ajudar o clube. Que eles se juntem nesse momento difícil, principalmente agora com a perda dele – completou.

GE-PB

 

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