Funcionária do Hospital de Trauma é vítima de tentativa de feminicídio em Campina Grande

Foto: divulgação

Uma funcionária do Hospital de Emergência e Trauma Dom Luiz Gonzaga Fernandes foi vítima na manhã desta quarta-feira (20), de uma tentativa de feminicídio, em Campina Grande, na Paraíba. A técnica de enfermagem, Eliete da Silva, de 39 anos estava chegando para trabalhar na unidade de saúde quando foi surpreendida pelo seu ex-companheiro.

O homem pulou o muro do hospital e esfaqueou a técnica de enfermagem. De acordo com informações do hospital, as pessoas ouviram os gritos da vítima no estacionamento pedindo socorro. 

A vítima foi socorrida para a área vermelha do hospital. De acordo com a unidade de saúde ela foi atingida por golpes de faca na cabeça, pescoço e costas. O estado de saúde é considerado grave.

O suspeito do crime foi preso e encaminhado para a Central de Flagrantes em Campina Grande. A PM informou que a mulher vinha sendo ameaçada pelo ex-companheiro.

A Secretaria de Saúde emitiu uma nota lamentando o ocorrido e informou que juntamente com o Hospital de Trauma do município não medirão esforços para proteger a funcionária e colaborar com as autoridades policiais e a justiça.

Confira a nota na íntegra

A Secretaria de Estado da Saúde lamenta profundamente a tentativa de feminicídio praticada contra uma de suas profissionais na manhã de hoje, 20 de novembro, quando chegava para iniciar sua jornada de trabalho no Hospital de Trauma Dom Luiz Gonzaga Rodrigues. 

Eliete da Silva, 39 anos, é técnica de enfermagem e colabora com a qualidade dos serviços prestados por este hospital à população paraibana desde 2011 e vinha sofrendo ameaças de seu companheiro. 

A violência doméstica é uma das mais brutais formas de violência, que atinge a mulher na sua autonomia. Eliete é vítima de um crime grave, praticada por quem a conhecia intimamente e sabia que atingi-la no seu ambiente de trabalho seria ainda mais humilhante e doloroso. O Hospital de Trauma de Campina Grande junto com a SES não medirão esforços para auxiliá-la, protegê-la e resgatar a sua dignidade, bem como colaborar com as autoridades policiais e a justiça.

ClickPB

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