“Já defendi as duas camisas e sei bem como é difícil” Dinho, auxiliar técnico do Campinense fala sobre os Maiorais

Dinho. Foto: Zenaide Ferreira

Dinho. Foto: Zenaide Ferreira

Formado nas categorias de base do Campinense clube, na década de 90, Dinho, também já teve a oportunidade de defender as cores rubro-negras no elenco profissional.  Em seus dias de glória foi detentor de alguns títulos pelo futebol paraibano, atuando por Campinense, Treze e Nacional de Patos, neste último encerrando sua carreira, como jogador.

Um dos fatos marcantes tanto para o atleta quanto para a torcida foi quando retornou para o rubro-negro e conseguiu fazer um dos gols decisivos que deu ao Campinense o título estadual em 2004, após um jejum de uma década sem levantar a taça do estadual. Nesta época o Campinense decidiu a final com o Treze. A Raposa havia ganhado o primeiro turno e o Galo o segundo. Na decisão, jogo de ida, em 13 de junho, o Campinense venceu por 2 x 1, gols de Adelino e Beto, já no jogo de volta em 20 de Junho, o Campinense empatou em 2 a 2, gols de Adelino e Dinho, sagrando-se Campeão estadual.

“Naquele ano formamos uma bela equipe inclusive com a estreia do técnico Maurício Simões, conseguimos fazer um grupo forte e depois de tanto tempo sem vencer nos tornamos campeões, foi um momento inesquecível!”.

Em seguida, Dinho foi chamado pelo mesmo técnico para defender o maior Rival. No Treze, ele também ajudou a equipe a conseguir o título em 2005 e 2006, depois deixou o alvinegro e foi para o Nacional de Patos em 2007 onde também ajudou a equipe a conquistar o primeiro e único título estadual até o momento.

“Eu tive a oportunidade de defender as duas camisas, que chamo as duas nações em Campina Grande, que é Campinense e Treze, encerrei minha carreira no Nacional onde encontrei também muito apoio. Quando fui chamado pelo presidente Willian Simões para fazer parte da Comissão técnica, aceitei porque sempre tive uma afinidade muito grande com os torcedores rubro-negros e foi aqui que comecei minha história”.

Dinho. Foto: Zenaide Ferreira

Dinho. Foto: Zenaide Ferreira

Experiente em clássicos, Dinho nos conta como é vivenciar o lado atleta e comissão técnica em meio a um jogo tão importante.

“Clássico é sempre muito difícil! Todo jogador quer participar, ninguém quer ficar de fora de um jogo desses, mesmo em meio a tanta responsabilidade. Antes de começar a partida tem toda a adrenalina, o nervosismo, mas depois do apito inicial tem que manter a calma e dar o melhor até mesmo porque jogar pelo treze ou Campinense não tem como não se motivar. Hoje, como auxiliar técnico, tento passar para os atletas que não adianta fazer jogadas bonitas, enfeitar demais, querer marcar de letra, o que importa na verdade é dar o melhor si e ajudar o grupo em busca do resultado positivo”.

O clássico de número 390 entre Campinense x Treze acontece na tarde deste domingo (01) a partir das 16h00 no estádio Amigão, em Campina Grande.

Você pode gostar...

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *