Presidente da FPF vai permanecer no cargo

Imagem: Divulgação

Na última semana, uma bomba agitou os bastidores do futebol paraibano com a possibilidade de renúncia de Amadeu Rodrigues do cargo de presidente da Federação Paraibana de Futebol que havia sido levantada após supostos desentendimentos entre o atual chefe da entidade e a ex-mandatária, Rosilene Gomes.

O que começou como boato  ganhou força após uma entrevista concedida pelo vice presidente da entidade, Nosman Barreiro Paulo. No depoimento, Nosman confirmou que Amadeu estava pensando em renunciar ao cargo.

Em silêncio desde então, o atual presidente da FPF se pronunciou por meio de uma rede social na última sexta-feira (08), e disse estar refletindo sobre seu futuro à frente da casa do futebol paraibano.

Na tarde desta segunda-feira (11), enfim, Amadeu Rodrigues concedeu entrevista à Rádio CBN de João Pessoa e rechaçou a possibilidade de renúncia. Em tom firme, o dirigente pregou a união entre os dirigentes da Federação e dos clubes.

O mandatário da Federação Paraibana de Futebol explicou que após o fim do recesso da entidade passou dois dias em casa com a família refletindo sobre o que havia acontecido na assembleia realizada no dia 23 de dezembro.

Na ocasião, a maior parte dos clubes amadores e o Santa Cruz-PB votaram pelo encerramento da sessão sem que as mudanças estatutárias propostas pelo presidente fossem apresentadas.

– Tudo começou quando a gente estava trabalhando em cima do estatuto e a gente sofreu aquela derrota. Então isso me deixou muito triste. Como todo mundo sabe, eu passei dois dias em casa conversando muito com a minha família sobre os acontecimentos. Mas eu estava trabalhando, estava conversando com os clubes e chegamos ao acordo de que isso (mudança estatutária) vai ter que existir, isso é uma coisa que a gente não pode fugir – explicou.

De acordo com Amadeu, a possibilidade de deixar a presidência da Federação nunca foi externada a ninguém. Ele classificou as entrevistas de seu vice, Nosman Barreiro, como resultado de um grande mal entendido, e garante que nada muda na sua relação com ele.

– Tive uma conversa para tratar de assuntos administrativos com o Nosman e falei de como estava chateado com o que tinha acontecido, talvez ele tenha entendido de outra forma. Mas com o Nosman é tranquilo. Hoje mesmo a gente conversou no escritório dele sem problema algum. A roupa suja já foi lavada. Não adianta essas picuinhas. O futebol já é difícil de fazer, então se você ficar com essas picuinhas e coisas pequenas… Desse jeito nós não chegamos a lugar nenhum – afirmou o dirigente máximo do futebol paraibano.

Ainda na entrevista, o presidente da FPF disse estar com a vontade de trabalhar renovada e se disse mais fortalecido após todo esse episódio. Na avaliação dele, isso se deve principalmente por ter dialogado com os clubes e ter conseguido seu apoio.

– Eu acredito que eu saio mais fortalecido disso tudo. Principalmente pelos clubes. Agora eu voltei com vontade de trabalhar mais ainda. Estamos buscando um convênio na área de fisioterapia com a universidade IESP – revelou.

Amadeu afirmou ainda que outro edital de convocação deve ser lançado em breve para que uma nova assembleia seja realizada. A mudança, de acordo com o presidente da Federação Paraibana de Futebol, é necessária e acontecerá de qualquer forma.

– Existem alguns pontos do estatuto da Federação que vão ter que mudar. E quem diz isso não sou eu, é a lei 13.155, a lei do Profut – finalizou.

Paraíba Online