Ainda com 131 desaparecidos, tragédia de Brumadinho completa um mês
Após um mês da tragédia em Brumadinho, os trabalhos de buscas tentam localizar 131 desaparecidos. Até a manhã desta segunda feira (25), o número de mortos confirmados chega a 179. 12 milhões de metros cúbicos de rejeitos de mineração foram espalhados com o rompimento da barragem Córrego do Feijão.
Para evitar contaminação pela imensa quantidade de lama, o governo de Minas Gerais proibiu o consumo de água do rio.
A barragem tinha sido classificada pela Agência Nacional de Mineração (AMN) como uma estrutura de “baixo risco” em relação à possibilidade de ocorrer algum rompimento da estrutura. Entretanto, com informações do Cadastro Anual de Barragens, o dano que seu rompimento poderia causar era classificado como alto.
De acordo com o Corpo de Bombeiros, os trabalhos de resgate e de localização de vítimas deverão se estender por mais dois ou três meses. O rompimento da barragem é considerado pela Organização Internacional do Trabalho (OIT), como o pior desastre em todo o mundo na última década.
Ocorreram manifestações esse domingo (24), em Brumadinho e Belo Horizonte, para homenagear os mortos.