Baleiros conseguem manter a tradição com boas vendas durante o Maior São João do Mundo

O crescimento do Maior São João do Mundo vem sendo notório a cada edição. Porém, ao mesmo passo em que se moderniza, a festa consegue manter vivas muitas tradições. Inclusive, com espaço para profissões que já não fazem parte do cotidiano de forma tão presente, mas que continuam tendo espaço privilegiado na festa.

“No Maior São João do Mundo, empreendedor não é só aquele que coloca o grande negócio. É também o pequeno comerciante. No Parque do Povo, temos empreendedores em pavilhões, temos também os comerciantes dos quiosques e até os baleiros, dentre outros”, afirmou Lucinei Cavalcanti, presidente da Associação dos Comerciantes do Parque do Povo.

São 80 comerciantes ambulantes cadastrados. Quinze deles são baleiros. Seu João Tavares é garçom, mas há quatro anos troca de função durante o Maior São João do Mundo.

O instrumento passa a ser um tabuleiro muito sortido, que não fica a dever em nada a uma verdadeira loja de conveniências.

“Aqui não falta nada. Cigarros de várias marcas, chicletes, balas, pastilhas, chocolates. O São João de Campina Grande é a solução pra gente arrumar uma renda extra”, afirmou Seu João.

Os baleiros são mesmo muito tradicionais no Quartel General do Forró. Comerciantes que prestam serviços essenciais para a festa, disponibilizando um leque de produtos muito consumidos em eventos desse porte. Natural que as vendas sejam motivo de alegria.

“Esse ano está vendendo bem, principalmente em dias de grandes atrações. É um 13º salário para a gente. Se a festa tivesse 60 dias, eu iria achar muito bom”, comemorou Mário Luis, baleiro que trabalha no Parque do Povo desde a primeira edição do maior São João do Mundo.

O Maior São João do Mundo e seus encantos, sempre com o contraste positivo entre a inovação e a tradição. Parque do Povo, o local da festa, um verdadeiro espaço de oportunidades.

“A festa é popular. Sendo assim, é um mosaico de cores, de culturas e opções. Desde o grande até o pequeno, temos grandes empreendedores. E o baleiro também, na hora em que ele usa a criatividade e inovação para geram emprego e renda. Desenvolvendo a economia da cidade”, concluiu Lucinei Cavalcanti.

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